quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Países mais Industrializados

Primeiro de tudo, o que seria, exatamente, a industrialização de um país?


A Industrialização é o processo de modernização pelo qual passam os meios de produção do país. É acompanhada pela ampliação tecnológica e desenvolvimento da economia. A Industrialização é um processo antigo na humanidade. Ainda durante a Idade Média, novas técnicas marcaram o avanço dos meios de produção e de produtividade. O progresso passou por várias fases tecnológicas. Técnicas mais aprimoradas de agricultura, artesanato e manufatura deram suas contribuições para o desenvolvimento pleno da indústria. Ela também causa impactos que vão muito além da utilização de máquinas, representa novas formas de organização social pela lógica de lucro que introduz, fazendo com que as relações sociais passem a fazer parte da economia.

Passo Inicial
O primeiro país a ser industrializado efetivamente foi o Reino Unido. Mas, por que ele, e não os Estados Unidos, por exemplo? O Reino Unido tinha as condições básicas que eram necessárias para a industrialização. Condições em sentido econômico, político, social e natural.
É no século XVIII que ocorre o que é chamado de Primeira Revolução Industrial, quando a Inglaterra, seguida dos países que pertencem ao Reino Unido, baseia seu desenvolvimento econômico nas indústrias, promovendo o cercamento dos campos e empurrando os trabalhadores para as áreas que se urbanizavam através da produção industrial.
Com a quarta maior economia do mundo, atualmente, a França foi o segundo país a se industrializar. O rápido processo de industrialização teve início em meados do século XIX, depois a burguesia chegar ao poder, como resultado da Revolução Francesa. A França já contava com várias condições necessárias para a industrialização, mas foi basicamente o fator político que atrasou em relação a Inglaterra.
Com o passar dos tempos, outras grandes potências foram se industrializando, como os Estados Unidos da América, a Alemanha, a China, o Japão, a União Soviética (que se tornou a Rússia, atualmente) e outros países do mundo.

G8

Em 1975, por ideia do então presidente francês Valéry Giscard d’Estaing, ocorreu uma reunião, em Rambouillet, na França, com as nações mais industrializadas do planeta (na época G6: Itália, França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Japão) para tratar de questões de alcance internacional.
Depois do sucesso da reunião de cúpula de Rambouillet, essas reuniões passaram a ser anuais e o Canadá foi admitido como sétimo membro do grupo na cúpula de Porto Rico, em 1976, formando então o G7. Em 1994, a Rússia começou a participar como convidada do G7. Em 1997, ela foi integrada definitivamente ao grupo, que passou então a ser denominado como G8.
Antes de cada reunião, os “sherpas”, como são conhecidos os funcionários dos governos que participam dos ciclos preparatórios, são responsáveis por elaborar estudos sobre economia, educação, justiça, energia, meio-ambiente e relações internacionais, entre outros assuntos, que fundamentarão as decisões dos líderes do G8. São formados também grupos de trabalho que reúnem especialistas dos países para analisarem temas específicos de alto interesse para o G8, como segurança nuclear, terrorismo e ajuda para a África, entre outros.
           Explicitamente, a função do G-8 é a de decidir qual, ou quais, caminhos o mundo deve seguir, pois esses países possuem economias consolidadas e suas forças políticas exercem grande influência nas instituições e organizações mundiais, como ONU, FMI, OMC... A discussão gira em torno do processo de globalização, abertura de mercados, problemas ambientais, ajudas financeiras para economias em crise, entre outros.

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