Primeiro de tudo, o que seria,
exatamente, a industrialização de um país?
A Industrialização é o processo de modernização pelo qual passam os meios
de produção do país. É acompanhada pela ampliação tecnológica e desenvolvimento
da economia. A Industrialização é um processo antigo na humanidade. Ainda durante a
Idade Média, novas técnicas marcaram o avanço dos meios de produção e de
produtividade. O progresso passou por várias fases tecnológicas. Técnicas mais
aprimoradas de agricultura, artesanato e manufatura deram suas contribuições
para o desenvolvimento pleno da indústria. Ela também causa impactos que vão
muito além da utilização de máquinas, representa novas formas de organização
social pela lógica de lucro que introduz, fazendo com que as relações sociais passem
a fazer parte da economia.
Passo Inicial
O primeiro país a ser
industrializado efetivamente foi o Reino Unido. Mas, por que ele, e não os
Estados Unidos, por exemplo? O Reino Unido tinha as condições básicas que eram
necessárias para a industrialização. Condições em sentido econômico, político,
social e natural.
É no século XVIII que ocorre o
que é chamado de Primeira Revolução Industrial, quando a Inglaterra, seguida
dos países que pertencem ao Reino Unido, baseia seu desenvolvimento econômico
nas indústrias, promovendo o cercamento dos campos e empurrando os
trabalhadores para as áreas que se urbanizavam através da produção industrial.
Com a quarta maior economia do
mundo, atualmente, a França foi o segundo país a se industrializar. O rápido
processo de industrialização teve início em meados do século XIX, depois a
burguesia chegar ao poder, como resultado da Revolução Francesa. A França já
contava com várias condições necessárias para a industrialização, mas foi
basicamente o fator político que atrasou em relação a Inglaterra.
Com o passar dos tempos, outras grandes potências foram se
industrializando, como os Estados Unidos da América, a Alemanha, a China, o
Japão, a União Soviética (que se tornou a Rússia, atualmente) e outros países
do mundo.
G8
Em 1975, por ideia do então presidente francês Valéry Giscard d’Estaing,
ocorreu uma reunião, em Rambouillet, na França, com as nações mais industrializadas
do planeta (na época G6: Itália, França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido,
Japão) para tratar de questões de alcance internacional.
Depois do sucesso da reunião de cúpula de Rambouillet, essas reuniões
passaram a ser anuais e o Canadá foi admitido como sétimo membro do grupo na
cúpula de Porto Rico, em 1976, formando então o G7. Em 1994, a Rússia começou a
participar como convidada do G7. Em 1997, ela foi integrada definitivamente ao
grupo, que passou então a ser denominado como G8.
Antes de cada reunião, os “sherpas”, como são conhecidos os
funcionários dos governos que participam dos ciclos preparatórios, são
responsáveis por elaborar estudos sobre economia, educação, justiça, energia,
meio-ambiente e relações internacionais, entre outros assuntos, que
fundamentarão as decisões dos líderes do G8. São formados também grupos de
trabalho que reúnem especialistas dos países para analisarem temas específicos
de alto interesse para o G8, como segurança nuclear, terrorismo e ajuda para a
África, entre outros.
Explicitamente,
a função do G-8 é a de decidir qual, ou quais, caminhos o mundo deve seguir,
pois esses países possuem economias consolidadas e suas forças políticas
exercem grande influência nas instituições e organizações mundiais, como ONU,
FMI, OMC... A discussão gira em torno do processo de globalização, abertura de
mercados, problemas ambientais, ajudas financeiras para economias em crise,
entre outros.
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