A chamada 4ª revolução industrial já está em desenvolvimento nos principais países do mundo, inclusive em alguns emergentes, mas, no Brasil, pouco se conhece sobre ela e sua importância na economia mundial. É o desenvolvimento de produtos nanoestruturados, já um fator de competitividade global, embora o campo de sua atuação ainda tenha muito a ser desenvolvido. Segundo o mais recente cálculo dos especialistas, o setor vai envolver, até 2014, cerca de US$ 2,4 trilhões, segundo informação de Ronaldo Marchese, organizador da Nanotech 2006, que acontecerá, em novembro, em São Paulo.

Até ontem, a nanotecnologia era coisa do futuro. Hoje existem centenas de produtos no mercado com esta tecnologia que está revolucionando a economia, os usos e costumes mundiais, com mudanças na química, na física, na biologia, na engenharia de materiais e na computação. O Brasil está ameaçado de ficar para trás porque enquanto o mundo - governos, universidades e empresas - está investindo em torno de US$ 45 bilhões em nanotecnologia, o País aplica apenas R$ 15 milhões/ano.
Nanotecnologia é o trabalho com o muito pequeno. Bota pequeno nisso. Um nanômetro é um metro dividido por um bilhão - o que corresponde a dez átomos de hidrogênio alinhados - e essa tecnologia tem mil e uma utilidades. Com exemplos do que já está sendo produzido, é mais fácil entender o seu alcance: meias para quem fica de pé o dia inteiro; lençóis hospitalares que liberam medicamentos ao contato com a pele; calças femininas que depilam só com o usá-las; tecidos que repelem pelos de cães; câmera de tevê que a pessoa engole (do tamanho de uma pílula) e ela transmite de dentro dos órgãos; uma fita tipo durex que, ao contato com a pele, informa a glicose do sangue dos diabéticos; outra fita que, ao contato com a pele, indica onde está o tumor cancerígeno; peças automotivas mais leves e mais resistentes; embalagens líquidas para alimentos, que conservam por mais tempo; pintura de automóvel que não risca; carro sem limpa-pára-brisa, porque o vidro não acumula água nem sujeira.

Até 2010, 60% dos produtos que usamos no dia-a-dia serão diferentes, disse-me José Roriz, diretor da Fiesp e da Suzano Petroquímica, que está preparando o lançamento de um nanocompósito para a indústria de plástico. Apesar do pioneirismo de sua empresa, ele admite que "o Brasil está ficando para trás, por falta de investimento." Merheg Cachum, presidente do Sindiplast-SP, acrescentou "quem não abrir os olhos perderá o trem".
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