terça-feira, 19 de novembro de 2013

A 3ª Revolução Industrial

        A Terceira Revolução Industrial foi marcada pelo acelerado desenvolvimento tecnológico. Por isso, esse período da história, assinalado pelo fim da Segunda Guerra Mundial, também foi o da Revolução Técnico-Científica. 

     Num primeiro momento, o sistema de produção em massa, disseminado a partir da indústria automobilística, permanece como padrão em todo o mundo. Ao mesmo tempo, contudo, o processo de produção japonês - a chamada produção enxuta ou Toyotismo - ganha cada vez mais espaço. Evitando os altos custos da produção artesanal e a inflexibilidade da produção em massa, os japoneses reúnem equipes de operários com várias habilidades para trabalharem ao lado de máquinas automatizadas, produzindo enorme quantidade de bens, mas com variedade de escolha. O sistema de hierarquia gerencial e as chamadas linhas de produção são substituídos por equipes multiqualificadas que trabalham em conjunto, o que diminui significativamente o esforço humano e os custos.         

         A tecnologia se refina, aprimorando antigas invenções, criando novas ou estabelecendo conexões inusitadas entre os diferentes ramos da ciência. A informática produz computadores e softwares; a microeletrônica, chips, transistores e inúmeros produtos eletrônicos. Surge a robótica. As telecomunicações, utilizando os satélites, viabilizam transmissões de rádio e televisão em tempo real. A telefonia - fixa e móvel -, conjugada à Internet, transforma a comunicação em um processo instantâneo. A indústria aeroespacial fabrica satélites e leva homens e robôs a novas fronteiras no espaço. Medicamentos, plantas e animais são transformados pela biotecnologia.

                             

            Todas essas inovações são introduzidas no processo produtivo, criando máquinas capazes de realizar não apenas o serviço pesado, mas tarefas sutis e que exigem cálculos complexos e grande precisão. Computadores e robôs, unidos, extraem matéria-prima, manufaturam, distribuem o produto final e realizam serviços gerais.

               As novas tecnologias eliminam, gradativamente, a necessidade de antigos materiais (como o papel, por exemplo), aceleram a transmissão de informações e estimulam, em graus nunca antes vistos, o fluxo de atividade em cada nível da sociedade. A compressão de tempo passa a exigir respostas e decisões mais rápidas. O tempo e o conhecimento tornam-se mercadorias.

                           


              As empresas passam a substituir a mão de obra humana por máquinas e computadores. Postos de trabalho são eliminados e, em diferentes ramos da economia, o trabalhador tradicional desaparece.            O processo da Terceira Revolução Industrial, que se desencadeou nas ultimas décadas do século XX, foi decisivo para consolidar a presente fase do capitalismo e da divisão internacional do trabalho, a chamada globalização. Esta tem servido para interligar ainda mais o espaço geográfico mundial, intensificando as relações econômicas e culturais entre os países. Por isso, muitos estudiosos analisam o mundo atual como um espaço interligado e globalizado, o espaço global. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário